18/10/2014
Crítica de Mauricio Castillo sobre ‘Rock Of Ages’
O colunista Mauricio Castillo – do portal mexicano Récord, acaba de fazer sua crítica (positiva) ao musical Rock Of Ages, no qual coincidentemente faz parte do elenco. Leia sua opinião sobre essa era, e os motivos pelos quais ele acha que todos nós devemos assistir ao espetáculo que foi um grande sucesso na Broadway e agora chega ao México.
Embora você ache que a era do rock teve seu nascimento na década de 50, atrevo-me a dizer que os anos 80 são lembrados como o representante dessa era, pela quantidade de música que foi criada nesta década do que em todos as outras, anteriormente e posteriormente.
Talvez este título também soa-lhe a uma estreia de uma comédia musical que abrirá suas portas em poucos dias aqui em nossa querida ‘capirucha’, e eu lhe direi que é verdade, porque lhe adianto que eu tenho a sorte de pertencer a um elenco impressionante, de uma produção à frente de Gerardo Quiroz, de uma comédia musical que definitivamente vai nos levar de volta à década de oitenta. Com músicas de Styx, Bon Jovi, Twisted Sisters, e muitos mais, esta comédia narra quatro histórias de amor ao mesmo tempo, voltar à década de oitenta, à sua época e conquistar novas gerações com esta música icônica.
Tenho a honra de dividir o palco com Dulce Maria, Ernesto Dalessio, Patricio Borghetti, Juan Carlos Casasola e muitos mais. Os anos oitenta, aqueles tempos em que você ainda podia ir para a festa sem cap, foi talvez a década em que os sucessos mais importantes foram documentados, em apenas uma década no século XX. Na música houve todo um desenvolvimento, não só o retorno do Rock, mas uma das melhores épocas do Pop.
Nestes 10 anos, Michael Jackson, atingiu o auge de sua popularidade, em seguida, jogando no slide de seus escândalos de abuso infantil até sua morte recente. Aqui Madonna também fez o seu personagem que está determinada a manter. Mas sem dúvidas nos recordamos dos anos oitenta também por conta dos temas que continuam nos tirando o sono. Tornou-se oficial nestes anos o conhecimento da AIDS e erroneamente culparam a comunidade gay, que eram a minoria até então. No México, em setembro de 1985, ninguém pode esquecer do terremoto que ceifou tantas vidas e ainda nos faz estremecer só de lembrar. Em nosso país, somente no ano seguinte, fizemos a nossa segunda Copa do Mundo, com momentos inesquecíveis como essa maravilhosa obra de arte de Manuel Negrete. E dizia a frase cafona ou publicitária, como vocês quiserem julgar, que “recordar é viver novamente” e terei que concordar. Definitivamente, nós que vivemos a década de oitenta, temos a certeza de que vivemos em uma parte muito importante da história. Alguns gostariam de voltar, mas também não se esqueça de que os piores anos, da Guerra Fria, foram nessa mesma época, e eu tenho certeza que ninguém quer de volta, como parece que Putin e Obama persistem. Finalmente. Sem dúvidas, eu te convido à partir dos últimos dias de outubro e até seu corpo aguentar, você não pode perder este teatro musical de grande sucesso no México; “Rock of Ages” ou “La Era del Rock”, no teatro do Centro Cultural 2 em Chapultepec Avenue e Cuauhtémoc. Tenho certeza de que vai valer a pena essa volta a um tempo atrás, como Michael J. Fox, mas infelizmente teremos que voltar para o futuro, ou ao nosso presente com todas as suas lutas. Fim de semana feliz para todos.
Saudações.
:: Créditos: Record & DMBR
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