Nos últimos dias, o ator mexicano Christina Chávez costuma passear pelo centro de São Paulo tranquilamente.
Ele integrou o sucesso mundial RBD, a banda da novela mexicana Rebelde, de 2004, que foi exibida no Brasil pelo SBT — emissora que a reprisa atualmente.
Christian está vivendo em São Paulo, a convite do SBT para participar do programa Esse Artista Sou Eu, produzido com a Endemol e que estreia na próxima segunda (25), às 23h.
Ele se encontrou com o Atores & Bastidores do R7 no restaurante Lellis Tratoria da alameda Campinas, no bairro do Jardins, em São Paulo, na noite desta quinta (21). Simpático, fez questão de dar a entrevista em português.
Falou sobre o desafio na TV, o teatro musical, a relação com os fãs brasileiros e também sobre o fato de ter tornado pública sua sexualidade.
Leia com toda a calma do mundo.
Miguel Arcanjo Prado — Você gosta do teatro musical?
Christian Chávez — Eu adoro o teatro musical! É a melhor forma de fazer as três coisas que eu adoro: dançar, cantar e atuar. Eu fiz alguns musicais no México, como Avenida Q, Eu Sou um Sonhador e Hoje Não me Posso Levantar. Então, para mim, o teatro musical é uma coisa que influenciou muito para que eu aceitasse fazer este programa no SBT. Eu acho que poder interpretar distintos artistas, com seu timbre de voz, fazer coisas com energias distintas, é uma coisa que eu sabia que podia fazer. É um desafio que eu gosto. Porque gosto dos desafios.
Você está falando português bem. Estudou o idioma?
Foi coisa do destino. Eu estava no México e resolvi começar a estudar português. Em três meses, veio o convite da Endemol para vir para o Brasil fazer este programa. Então, eu falei: é coisa do destino.
Como é sua relação com os fãs brasileiros?
Os fãs brasileiros são muito carinhosos comigo. Eu digo que eles são muito apaixonados. Eu adoro o Brasil. Já vim várias vezes para cá, mas esta é a primeira vez que fico em São Paulo e tenho oportunidade de conhecer distintos pontos turísticos que com o RBD eu não podia. Hoje, eu posso ir ao centro de São Paulo sem problema.
E é reconhecido?
É uma coisa engraçada, porque tem muita gente que me para e fala: você me lembra alguém… Aí eu falo: quem? Aí a pessoa não sabe [risos]. Mas muita gente me conhece pela tatuagem que eu tenho no pescoço! Os fãs brasileiros são detalhistas!
Você já foi ao teatro de São Paulo?
Eu fui ao teatro ver o musical Se Eu Fosse Você e achei muito legal. Agora, na América Latina, o teatro musical está crescendo muito, sobretudo no México, na Argentina e no Brasil. Eu vejo que o Brasil está fazendo muitos musicais originais. E acho isso ótimo.
Ficou com vontade de fazer teatro musical no Brasil?
Eu adoraria fazer algo do teatro musical no Brasil, mas tenho que trabalhar mais no português. Agora, o programa é a principal meta e depois é o que Deus quiser. Eu gostaria de fazer muitas coisas no Brasil, estou esperando chegar os convites [risos]. O programa deve ir até outubro e se alguém quiser me fazer alguma proposta para depois disso, estou disponível.
Como vai sua carreira musical?
Eu tenho um novo disco que vai estrear depois do programa e vamos fazer uma turnê que vai começar no Brasil, depois na Argentina e depois México, Estados Unidos e Colômbia.
Você fica até quando no Brasil?
Eu gosto tanto do Brasil que não sei se quero voltar para o México [risos].
No programa Esse Artista Sou Eu você fará uma homenagem a Ricky Martin. Assim como ele, você também tornou pública sua homossexualidade por opção. Acha que atitudes como esta de vocês ajuda seus fãs e a sociedade a lidarem de forma mais tranquila com a sexualidade?
Todo mundo tem seu momento. É muito chato quando alguém tenta puxar os demais para que falem sobre sua sexualidade. Cada um tem de tomar sua decisão. Mas, acho que, depois que você a toma, é uma liberação. É uma liberdade que tem um preço, sim. Mas, pouco a pouco, vamos mudando a forma de pensar das pessoas.
::Créditos: R7
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